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Estamos no “Grande Plano Collor Mundial”, afirma Luis Stuhlberger

Fernando Collor tomando posse da Presidência

Em recente live com a XP Investimentos, Luis Stuhlberger do Fundo Verde afirmou que o Bitcoin será melhor que dinheiro e previu um cenário de endividamento governamental impossível de ser pago.

Luis Stuhlberger é fundador e gestor da Verde Asset Management e um dos mais renomados gestores financeiros brasileiros, com track recorde de impressionantes 15.180%.

Stuhlberger vê um futuro incerto para as moedas estatais e para a própria capacidade dos governos pagarem suas dívidas.

O cenário apocalíptico da dívida impagável

Já mostramos no Cointimes que a dívida norte-americana está chegando a níveis alarmantes e Luis prevê que ela será impagável, mas não por conta do covid19.

“Eu acho que a gente caminha para essa dívida ser impagável… e provavelmente essa dívida vai ficar impagável não por causa do coronavírus, mas por causa dos problemas da previdência”, disse Stuhlberger.

Quando isso vai acontecer? O gestor disse que não há como saber. Entretanto, será uma péssima ideia ter fiat (dólar, real, euro) no portfólio.

“No limite, nesse ‘dia de São Nunca’, o que é bom ter? A pior coisa que você pode ter é dinheiro, certo?”

A falta de pagamento da dívida ou a impressão indiscriminada de dinheiro criaria um descrédito completo no dólar e no sistema financeiro vigente.

O Grande Plano Collor Mundial

O lendário gestor da Verde acrescentou:

“Isso é que eu chamo, às vezes eu brinco de chamar e essa expressão é minha, do grande plano Collor mundial . Um dia você vai acordar e ver que seu dinheiro não vale nada e que você não pode sacar do banco.”

E qual seria a solução?

“As pessoas vivem me perguntando, qual que é melhor? É ouro? bitcoin? terra?

É difícil saber. Provavelmente tanto ouro, quanto bitcoin, quanto terra vão ser melhores que dinheiro.”

E ele explica o porquê:

“Porque o dinheiro vai provavelmente cair muito, 90%, 95%.”

Vale ressaltar que a erosão do poder de compra da moeda já é grande em países como o Brasil.

Desde a criação do Real, ele já perdeu 85% do poder de compra.

Não é a primeira vez na história

“Já aconteceu 22 vezes nos últimos 2 mil anos do dinheiro virar pó né e nós já estamos aí a uns bons 150 anos que o nosso dinheiro vale, o Dólar, a Libra, o Franco-suíço.”

O “grande plano Collor” já chegou para países como Venezuela, Argentina, e mais recentemente no Líbano e por lá o Bitcoin tem sido cada vez mais procurado.

Inclusive, o Congresso brasileiro já tem um plano de confisco que pode entrar em pauta a qualquer momento.

Diferente do ouro, terras e ações da bolsa, o bitcoin é impossível de ser confiscado se o Estado não tiver as chaves para a carteira digital. E é isso que torna o bitcoin tão diferente e resiliente.

A separação do dinheiro com o Estado

De acordo com o CEO da Shapeshift Erik Voorhees, estamos vivendo a separação do dinheiro com o Estado.

“Parece loucura dizer isso, mas talvez devêssemos permitir concorrência do dinheiro, concorrência em estruturas financeiras, assim como permitimos concorrência em religião.

Permitimos a existência de várias igrejas. Por que nós fazemos isso? E por que não fazemos isso com dinheiro? Eu acho que é uma hipocrisia que nossos filhos um dia olhem para trás e percebam: ‘Uau, isso é realmente óbvio’. E o Bitcoin é o que trará essa mudança. ”

Veja a entrevista completa e não esqueça de se inscrever no canal do Cointimes no Youtube.



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