Investigadores dos EUA estão agora participando de uma investigação contra a Mirror Trading International, que já foi considerada a maior golpe de criptomoedas de 2020. As forças policiais entraram em ação recentemente para ajudar os liquidatários americanos que foram lesados pelo esquema Ponzi da África do Sul a recuperar os fundos investidos.
A Mirror Trading International, com sede em Joanesburgo, já afirmou ter 260.000 investidores espalhados pelo mundo todo. Diziam ter propriedade de 23.000 Bitcoin, mas que no final de junho foram colocados em liquidação pelas autoridades sul africanas.
Os liquidatários da empresa “tiveram reuniões com agências regulatórias internacionais, como o Federal Bureau of Investigation, depois de serem abordados por eles”, disse o grupo, composto por cinco curadores, em um comunicado enviado por e-mail na terça-feira à Bloomberg. “O FBI está unindo forças com os liquidatários da Mirror Trading International no interesse de vários investidores locais e norte-americanos.”
Conforme relata a Bloomberg, Johann Steynberg, o responsável pelo golpe e líder da MTI, está foragido desde que os investidores da empresa relataram pela primeira vez que não conseguiram sacar seus fundos (que coincidência!). “Embora exista um rastro em papel (passagem aérea) sobre sua possível tentativa de voo para o Brasil, nenhum vídeo ou foto foi obtido com a confirmação de que ele deixou o país”, disseram os síndicos conjuntos.
O colapso da Mirror Trading International, que ocorreu ano passado, foi considerado o maior golpe relacionado às criptomoedas de 2020 pela plataforma de dados de blockchain Chainalysis.
Depois de muitos escândalos no país, as autoridades da África do Sul vão agir com mais urgência para endurecer as regulações dessa classe de ativos.
“Estamos tentando implementar a estrutura regulatória rapidamente”, disse Naidoo, que também é vice-governador do banco central sul-africano. “Nossa visão é que a criptografia é um produto financeiro e deve ser regulamentada como um produto financeiro.”
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