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O que é o mercado de carbono e como funciona

Abcripto

As emissões de gases do efeito estufa (GEE) se tornaram um produto negociável no chamado mercado de carbono, onde o conhecimento da própria pegada é essencial para a compensação. 

Diversos estudos indicam que esse negócio está em plena expansão, inclusive com previsões bilionárias de lucro para os próximos anos. Os clientes, que agora são mais diversificados, englobam países, empresas e pessoas físicas.

Já em termos tecnológicos, a tokenização de serviços também chegou a esse segmento oferecendo mais transparência e segurança para as negociações.

Como surgiu o mercado de carbono?

O dia-a-dia da vida em sociedade gera diferentes tipos de impactos no meio ambiente, e isso pode ser verificado através com o acúmulo de lixo nas calçadas, lançamento de esgoto em rios e liberação de gases na atmosfera, por exemplo.

No que se refere a este último, a atividade industrial, desmatamentos, combustíveis fósseis e queimadas são alguns dos responsáveis pela emissão desses GEEs, que podem ser de diferentes tipos. O mais conhecido é o dióxido de carbono (CO₂).

Toda essa interferência humana têm aumento de concentração de carbono na atmosfera e isso causa um agravamento do efeito estufa, que é um fenômeno natural com a função de reter o calor no planeta.

Fonte: Pasto com ciência 

A princípio, toda essa situação gerou muita preocupação dentro do ambiente acadêmico, mas com o tempo até governos e empresas têm se envolvido nesse debate.

Logo abaixo, estão listados os principais eventos e/ou acordos globais que já foram realizados para promover essa pauta:

  • Protocolo de Quioto (1997): instituiu uma dos primeiros mecanismos para tentar reduzir as emissões;
  • Acordo de Paris (2015): através desse Acordo o movimento ganhou força e cresceu globalmente;
  • COP 26 (2021): definiu que o aquecimento global deveria ficar limitado a 1,5º C pelo risco de agravamento das mudanças climáticas, aumento do nível dos oceanos, ocorrência de incêndios, secas e tempestades.

O que é e como funciona o mercado de carbono?

Esse mercado se estabelece através da relação entre dois agentes: um primeiro que emite carbono e um segundo que compensa as emissões. A moeda de troca entre ambos são os créditos de carbono, que nada mais são do que certificados que asseguram a não emissão de CO₂ na atmosfera.

Mas, para uma empresa ter créditos disponíveis para negociação, elas precisam necessariamente ter tido êxito na redução da própria poluição atmosférica (que gera um crédito) ou manter projetos de preservação ambiental (plantio de mudas), em que as plantas captam o CO₂ atmosférico pela fotossíntese.

Do outro lado, as empresas que ultrapassaram as próprias metas de redução [emissões] precisam ir ao mercado buscar alternativas que compensem esse excesso. Só que para solucionar isso pode-se recorrer aos créditos de carbono (aquisição) ou o apoio a projetos de preservação florestal, por exemplo. 

É importante dizer que cada tonelada de carbono não emitido equivale a 1 crédito de carbono, e todo esse esforço é feito no sentido de frear o ritmo das mudanças climáticas e investir em uma economia mais verde.

Sob uma ótica financeira, esse mercado tem se mostrado bastante lucrativo com projeções de lucros bilionários até 2050, onde acredita-se que serão movimentados valores entre US $493 milhões e US $100 bilhões, fora a geração de 8,5 milhões de empregos.

Pegada de carbono

Trata-se de uma metodologia que busca quantificar as emissões de GEE na atmosfera, onde o carbono equivalente é a métrica utilizada para chegar à pegada de carbono de uma pessoa, instituição, atividade ou até mesmo de um evento.

Hoje em dia, isso pode ser medido através de calculadoras online como a da Ambify, cujo objetivo não se resume apenas a informar os impactos sobre a atmosfera. Na verdade, essas ferramentas ajudam na popularização dessa temática e consequentemente promovem mais engajamento e mudanças de comportamento.

Uma empresa que deseja saber a quantidade de carbono emitido pelas motos dos seus entregadores para trabalhar melhor esse aspecto pode recorrer a essa calculadora, por exemplo. Mas assim como essa atividade, existem muitas outras que liberam grandes quantidades de carbono, ao longo de todo um ciclo de vida, seja para produtos, processos ou serviços. 

Após calcular as próprias emissões, é possível compensar essa pegada e isso pode ser de diferentes formas, mas o ideal é que se combine o uso dos créditos de carbono com apoio a projetos de preservação.

Tokenização no mercado de carbono

O mercado de carbono tem avançado em direção à tokenização dos seus serviços, e a blockchain tem sido usada como uma aliada nesse processo. Nesse segmento, cada tonelada de CO₂ é convertida em um token que pode ser transferido para terceiros ou usado na compensação das emissões. 

Os tokens são um registro digital de um ativo que pode ser negociado dentro da blockchain. Já a blockchain é uma espécie de livro de registro imutável, onde toda a negociação é anotada e compartilhada com os usuários dessa rede (“leitores”), sem contar que é vedada a possibilidade de edição dos cadastros realizados. 

Essa forma de funcionar é muito vantajosa porque confere transparência, rastreabilidade e segurança ao processo. Não é à toa que pode-se negociar desde obras de arte até imóveis e créditos de carbono por esse sistema.

No caso do token da Ambify, por exemplo, os créditos de carbono são gerados pelo sequestro de carbono vindos de áreas florestais, pela agricultura regenerativa e pela economia circular. A negociação ocorre dentro de uma blockchain chamada de “BNB Smart Chain”.

A energia que alimenta essa rede vem da mineração por Proof of Stake Authority (PoSA), e não da prova de trabalho, como ocorre com o BTC. Nesse mecanismo, os usuários que possuem grande quantidade de BNB é que fazem a validação das operações, sem precisar de um supercomputador ou uma grande quantidade de energia.

Leia também: A mobilização do mercado cripto por alternativas mais sustentáveis

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