As exchanges de criptomoedas que atuam no Brasil registraram volume de 20.412,45 BTC em janeiro de 2022, o equivalente a R$ 4,5 bilhões de reais. Apesar da movimentação bilionária, é o terceiro mês consecutivo em que o volume brasileiro cai.
De acordo com dados coletados pelo CoinTrader Monitor, o volume médio diário do mês de janeiro de 2022 foi de 658,47 BTC. Isso equivale a R$ 127.925.223, levando em conta a cotação atual do bitcoin.
Volume no Brasil vê terceiro mês seguido em queda
Segundo as informações prestadas pelas próprias exchanges através de APIs, o volume brasileiro vem caindo desde novembro, tanto em BTC quanto em reais:
- Volume de novembro de 2021: 26.655,94 bitcoins (R$ 9 bi)
- Volume de dezembro de 2021: 24.407,42 bitcoins (R$ 6,9 bi)
- Volume de janeiro de 2021: 20.412,45 bitcoins (R$ 4,5 bi)
Em outubro, foram 35.482,50 bitcoins movimentados, no valor de cerca de R$ 11,5 bi, um aumento de 25,7% em relação a setembro.
A queda pode estar relacionada à diminuição do interesse em criptomoedas conforme a cotação do bitcoin cai, em meio a discussões sobre o “inverno cripto“, também conhecido como bear market.
Somente de 1 de janeiro até 31 de janeiro o bitcoin enfrentou uma baixa de 23,27% em real, conforme mostra o gráfico abaixo.
Porém, os brasileiros não estão tão preocupados com a retração do BTC, já que a balança comercial do Banco Central mostrou que os brasileiros compraram R$ 5,9 bi em criptomoedas e venderam só R$ 47 milhões em 2021 – crescimento de 81% em relação a 2020.
O otimismo em relação ao potencial do principal ativo digital do mercado é visto também no mercado internacional, conforme grandes players do mercado como Michael Saylor continuam comprando quantias milionárias de bitcoin e antigos críticos voltam a adotar o BTC.
Um recente relatório da Fidelity, uma das maiores gestoras de fundos do mundo, afirmou que “o Bitcoin é uma forma superior de dinheiro“, reforçando também a convicção de investidores institucionais.
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