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Pix é lançado enquanto Itaú, Bradesco e Santander saem do ar

Itaú, Bradesco e Santander. Fonte: seebmacae

No dia do lançamento do Pix, método de pagamento desenvolvido pelo Banco Central, alguns dos mais importantes bancos do país saíram do ar prejudicando milhões de correntistas.

Possivelmente pela maior demanda de usuários para cadastrar suas chaves do Pix, o Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil, e outros bancos apresentaram instabilidade, conforme dizem notificações no Down Detector.

Itaú, Bradesco e Banrisul apresentando instabilidade
Serviços com maior número de notificações de instabilidades nas últimas 24h. Fonte: Down Detector.

O Itaú foi um dos bancos que já se posicionou pedindo desculpas aos clientes “por qualquer inconveniente” e informou que o banco já está operando normalmente. Mais cedo, a instituição financeira entrou para os assuntos mais comentados no Twitter.

Os bancos digitais Nubank, Inter e C6 também tiveram notificações de instabilidades, mas não tanto quanto os tradicionais Itaú, Bradesco, Banrisul, Banco do Brasil e Santander.

Nubank, C6Bank e Banco Inter apresentando instabilidades hoje. Fonte: Down Detector.
Nubank, C6Bank e Banco Inter apresentando instabilidades hoje. Fonte: Down Detector.

Enquanto os correntistas dos bancos tradicionais e digitais frequentemente enfrentam esse tipo de problema, o Bitcoin desde 2009 passou 99,985% do tempo ativo, passando apenas por dois bugs que interromperam a rede por um total somado de 15 horas.

Veja também: Itaú lamenta cinicamente perseguição a família de dono de exchange de bitcoin

O que é o Pix e como funciona o cadastramento de chaves

Esse incidente geral coincide com o início do Pix, que conforme explicamos anteriormente, pretende “matar” o TED e DOC no Brasil. Funcionando 24 horas por dia, inclusive aos sábados e domingos, cada usuários cadastrado poderá realizar transferências quase instantâneas e sem pagar nenhuma taxa.

O presidente do Banco Central do Brasil Roberto Campos Neto disse que o sistema de pagamentos era uma resposta às criptomoedas, que supostamente atenderam a demanda por um meio de pagamento barato, rápido, seguro, transparente e aberto antes dos bancos centrais.

Embora o presidente do BC tenha dito que se tal sistema de pagamento existisse antes a demanda por criptomoedas provavelmente nem existiria, mas ele está errado. O Pix, apesar de rápido e barato, o método de pagamento não excluirá a necessidade de um intermediário de confiança.

Mas levando em conta as vantagens do Pix em relação ao tradicional TED, é possível cadastrar uma chave em qualquer uma das instituições financeiras parceiras para usar o meio de pagamento. O uso do Pix de fato só começa no dia 16 de novembro.

As chaves nada mais são do que dados que servem para identificar sua conta e permitir que você envie ou receba reais quase instantâneamente. Cada pessoa pode cadastrar 4 chaves, o CPF/CNPJ, o email, número do celular ou um código aleatório.

É possível cadastrar cada chave em um banco diferente ou todas na mesma instituição, depende da vontade de cada usuário. Também existirá a portabilidade de chaves, por exemplo se você quiser parar de usar o Pix no Banco do Brasil e quiser passar a usar no Inter.

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