O mercado das criptomoedas possui nichos específicos de criptoativos que atendem determinadas demandas do mercado. Alguns ativos possuem foco maior em privacidade, outros em segurança, velocidade, usabilidade e assim por diante. E o Rio de Janeiro é o estado brasileiro que mais procura sobre a criptomoeda Monero (XMR), uma cripto muito utilizada nos marketplaces da darkweb e nos mercados negros mundo a fora.
Segundo o Google, “Os valores são calculados em uma escala de 0 a 100, em que 100 é o local com a maior popularidade como uma fração do total de pesquisas naquele local.”
Um valor maior significa uma proporção maior de consultas, não uma contagem absoluta maior. Um pequeno país em que 80% das consultas são sobre “bananas” terá duas vezes a pontuação de um grande país em que somente 40% das consultas são sobre esse termo, diz o Google Trends.
A Monero é uma criptomoeda desenvolvida com o foco em privacidade, de modo que as transações ocorridas na sua blockchain não possam ser rastreadas. O Bitcoin, por sua vez, funciona com um paradigma de privacidade quase oposto ao da XMR.
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Todas as transações ocorridas na rede do Bitcoin podem ser facilmente visualizadas através de um explorador de blocos. Basta possuir um endereço de uma carteira que é possível ver todo o seu histórico de transações, tanto de origem quanto de destino. E isso faz com que o Bitcoin seja um moeda pseudo-anônima, diferente da Monero que é completamente anônima. O maior interesse por Bitcoin no Brasil vêm do Rio Grande do Sul, seguido de Santa Catarina e Roraima.
Já a Ripple (XRP), pode ser considerada uma moeda “corporativa”, mais voltada para o mercado financeiro tradicional, sendo uma ótima opção para transferência de valores, pois possui taxas de transação ínfimas, próximas a US$ 0,0001. A XRP foi mais pesquisada no Distrito Federal, seguido do Acre e Rio de Janeiro.
Por que será?
Enquanto o Rio de Janeiro ocupa a 8º posição de interesse sobre o termo “Bitcoin”, o estado aparece disparado em primeiro lugar nas pesquisas da criptomoeda Monero.
Não é possível afirmar com certeza por qual motivo o estado tem tanto interesse na criptomoeda mais utilizada no mercado negro e mercados da darkweb, porém é sempre possível especular, mas vamos deixar sua imaginação fluir nos comentários.
Alguém aí tem alguma ideia? Deixe aí sua opinião na seção de comentários abaixo.
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