A Ripple Labs, responsável pelo criptoativo XPR e por diversos projetos relacionados a pagamentos, abriu uma vaga no Brasil. Após ser processada nos Estados Unidos, a empresa volta seus olhos para países subdesenvolvidos.
A vaga de engenheiro técnico exige conhecimento em banco de dados, firewalls, proxy servers e dá preferência para quem tiver experiência em dar suporte para sistemas de missão crítica.
“Você desempenhará um papel principal na configuração de suporte de produção e arranjos de supervisão para os clientes da Ripple para que o risco de interrupção do serviço seja reduzido.
Você realizará verificações de saúde regulares e auditorias das instalações de produtos Ripple para confirmar que eles aderem às melhores práticas da Ripple. Essas atividades preventivas serão fundamentais para garantir uma experiência de produção suave e confiável para todos os usuários da tecnologia Ripple.
Você apoiará os clientes durante a aplicação de patches, correções e atualizações de produtos e compartilhará aprendizados e práticas recomendadas com a base de clientes. “ – afirma a descrição da vaga.
Foco saiu dos Estados Unidos
Após ser processada pela SEC, a Ripple começou a mudar seu foco dos Estados Unidos para a Ásia. A companhia adquiriu em março 40% da empresa de pagamentos Tranglo, que já processou mais de US$4 bilhões desde sua fundação em 2008.
A Ripple também contratou Brooks Entwistle, ex Goldman e Uber com larga experiência em questões regulatórias no sudeste asiático para liderar as operações. “O cenário de pagamentos do Sudeste Asiático é altamente fragmentado. Cada país vem com seu próprio processo único e infraestrutura de pagamentos — a falta de uma integração padrão para pagamentos transfronteiriços regionais atualmente requer soluções alternativas caras”, disse Ripple após a aquisição.
Quem lidera as operações na América Latina é Luiz Antonio Saco, experiente diretor com passagens pelo Bradesco, American Express e como mentor pela Endeavor.
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