O Bitcoin ficou famoso na mídia por ser o “dinheiro da deepweb”, uma moeda obscura e difícil de rastrear. Certo?
Nada mais longe da verdade, o governo ama investigar casos com Bitcoin, pelo menos é o que afirma a Promotora de Justiça do caso Silk Road.
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Kathryn Haun é uma ex-promotora dos Estados Unidos que participou ativamente na prisão de Ross Ulbrich – o criador do mercado negro Silk Road.
O Silk Road foi talvez um dos primeiros mercados a aceitar bitcoin como meio de pagamento. Naquela época (2013/2014), era difundido o mito de que o Bitcoin era uma moeda anônima e extremamente privada.
“Bitcoin está longe de ser anônimo.. falando como uma investigadora e promotora de justiça, nós na verdade amamos casos que envolvem Bitcoin. Até mesmo mais do que dinheiro em espécie e algumas vezes ainda mais do que transferências bancárias“, disse Haun.
Ela completou:
“Pois na verdade o Bitcoin é altamente rastreável”
Na entrevista de quase 1 hora, a promotora revelou detalhes de como a operação contra o Silk Road aconteceu e qual a foi a importância do Blockchain do Bitcoin para levar os criminosos para cadeia.
De fato, o Bitcoin realmente não é a melhor moeda para os criminosos. Todas as transações no blockchain são públicas e podem servir como prova eterna. O dólar continua sendo a moeda padrão para negócios escusos.
Assista à entrevista completa (em inglês):