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Bitcoin, Ethereum e inflação estão em alta

Bitcoin ethereum e inflação

Nesta semana, os touros ganharam fôlego para impulsionar os preços de Bitcoin e Ethereum. Sem nenhuma queda brusca no preço do ativo, e com isso conseguimos assistir tranquilos os atletas olímpicos do mundo todo fazendo um show em Tóquio. 

Entretanto, não podemos nos distrair demais, porque a inflação está vindo por aí. Pensando nisso, o Cointimes preparou um apanhado de notícias desta semana para você não perder nada importante: 

Breve volta pelo mundo: Nigéria, Scam Sul-Africano e Uruguai:

Conforme explicamos no podcast Bits Semanais da última semana, o governo da Nigéria está em pânico por conta do Bitcoin. Acostumados com o controle e poder de censura, os políticos foram obrigados a assistir o volume de negociações de bitcoin P2P atingindo níveis altíssimos, enquanto a Paxful afirma que o país africano só está atrás dos EUA em volume na plataforma.

Com o bitcoin, o empreendedor Moses Awa conseguiu restabelecer seu negócio após o governo proibir o acesso ao câmbio para empresas do setor têxtil, relatou uma matéria do The Guardian.

Ainda na África, um esquema ponzi sul-africano chamado de Mirror Trading International (MTI) supostamente lesou 260 mil vítimas em cerca de 23 mil bitcoins e está sendo investigado pelas autoridades locais e o FBI.

Os “cabeças” do golpe sumiram do mapa assim que os pagamentos aos investidores pararam de acontecer. De acordo com a Bloomberg, existe evidência de que o líder do MTI, Johann Steynberg, tenha fugido para o Brasil.

No ano passado, a Chainalysis chamou o esquema de “o maior golpe relacionado às criptomoedas de 2020”. Para nós, ele representa mais um exemplo de como devemos tomar cuidado com falsas promessas de ganhos exagerados no mercado de criptomoedas e a importância da auto custódia dos ativos.

Após esse e outros escândalos, o vice-governador do Banco Central da África do Sul afirmou que uma estrutura regulatória é urgente para o país. As criptomoedas devem ser regulamentadas como um produto financeiro, sugeriu ele.

Indo direto ao Uruguai, na América do Sul, os políticos apresentam um pensamento semelhante e já avançaram neste sentido. Um novo projeto de lei regulamenta as transações de criptomoedas no país.

Agora, os criptoativos são reconhecidos e aceitos por lei, e aplicáveis ​​em qualquer negócio jurídico. O projeto, segundo os legisladores, proporcionará segurança jurídica, financeira e fiscal aos negócios derivados da produção e comercialização de criptomoedas. 

Veja mais detalhes sobre as notícias:

Atualização da rede Ethereum:

Nesta semana, o Ethereum se destacou ao passar por uma atualização mega importante na quinta-feira que inclusive mudou toda a narrativa do ETH, token nativo da rede.

O hard fork London incluiu a proposta de melhoria ao Ethereum 1559, que altera a dinâmica das taxas. Agora, em cada transação uma taxa básica é queimada e, apenas se o usuário escolher, conterá uma gorjeta paga aos mineradores.

Enquanto isso, o site etherchain.org/burn acompanha os números on-chain e revela que mais de 9500 ethers já foram destruídos para sempre. Muito por causa desse upgrade, a nova narrativa do ETH é de um “ultra sound money”, mas isso ainda deve ser muito discutido na comunidade cripto.

Recomendo a leitura do artigo “Ether amplia ganhos em comparação ao bitcoin após upgrade de narrativa” para entender mais sobre o tema. Para saber mais detalhes desse novo passo em direção ao Ethereum 2.0, veja as matérias abaixo:

Ethereum 2.0 ultrapassa 200 mil validadores e US$15 bilhões

Preço do BTC buscará novos topos?

O Bitcoin, por sua vez, não para de subir e busca os US$ 44 mil neste sábado. De acordo com análise de Peter Brandt, compartilhada no Cointimes, o “avanço parabólico” do BTC ainda não acabou.

O estudo do trader vai de encontro com o último relatório da Bloomberg Intelligence, que indica um avanço para os US$ 100.000, já desacreditado inclusive por alguns touros do bitcoin.

Na sexta-feira, o BTC alcançou o nível de 43 mil dólares pela primeira vez desde maio.

Pressão inflacionária: BC aumenta selic, quer pagar precatórios imprimindo dinheiro e inflação na Venezuela:

Saindo um pouco do mundo cripto e observando o cenário econômico, a preocupação por conta da inflação explode. O Banco Central do Brasil elevou a taxa básica de juros para tentar conter o aumento dos preços e, segundo previsão de economistas, deve subir ainda mais.

A título de curiosidade, foi o maior aumento da Selic em 18 anos, mostrando uma pressa em resolver a situação do país. E realmente não parece ter outra saída, sem um pagamento equivalente ao risco-Brasil, os investimentos continuaram encontrando outros destinos melhores.

Enquanto isso, o governo flerta com a ideia de imprimir ainda mais dinheiro para pagar suas contas. O Bolsa Família e os precatórios, dívidas relacionadas a ações judiciais, estão dependendo de moeda nova.

Para resolver o problema inflacionário, a Venezuela tomou uma atitude “radical”, cortou zeros de sua moeda. Todos os valores monetários serão divididos por 1 milhão, medida que pode tirar o título de bilionário de alguns pobres.

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