Com menos de um ano de existência, o primeiro ETF de criptomoedas aprovado no Brasil, HASH11, se tornou o segundo maior fundo negociado em bolsa do país.
O tradicional BOVA11, que replica o Ibovespa e já existe há 14 anos, foi superado pelo ETF de criptoativos da Hashdex em 2021 por cerca de 3.857 cotistas.
Atualmente, o HASH11, que é composto principalmente por Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), além de pequenas participações de outras altcoins, possui por volta de 130 mil investidores na bolsa de valores.
Os dados são do último boletim de ETFs da B3 e foram divulgados pelo InfoMoney. Veja abaixo o gráfico dos 10 maiores ETFs da bolsa em número de cotistas, também compartilhado pelo site especializado no mercado financeiro.
Perceba também a presença do QBTC11, com 32.423 investidores individuais. Esse ETF é gerido pela QR Capital e investe 100% em Bitcoin (BTC).
Já o primeiro lugar, IVVB11, replica o índice de ações americanas S&P500. Os dados indicam que, então, a maior parte dos investidores de ETFs no Brasil não estão investindo no país, mas no exterior e em criptomoedas.
Crescimento do interesse por criptomoedas
Claramente o desempenho das criptomoedas nos últimos anos foi uma razão para os investidores escolherem esse setor para alocar recursos, em detrimento de outros fundos da bolsa.
A chefe de expansão na Hashdex, Roberta Antunes, disse ao InfoMoney que está confiante de que o HASH11 pode superar o IVVB11 em número de cotistas. “Estamos seguros de que somos a melhor opção para o investidor no universo cripto”.
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