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Investir em dólar é melhor que investir em bonds

Investir em bonds

Investir em dólar pode ser uma boa alternativa para investidores mais conservadores; entenda por que e como investir.

É praticamente um consenso na comunidade cripto que investir em Bitcoin é melhor que investir em dólar, devido à características de descentralização, auto-soberania, proteção contra censura, governança baseada em um protocolo com regras bem definidas, não arbitrárias e uma inflação programada e controlada no bitcoin, diferente da inflação corrupta e política do dólar e de outras moedas fiduciárias.

Mas também é de conhecimento do mercado que o bitcoin ainda é um ativo sujeito à extrema volatilidade e manipulação de preço por parte de baleias – problema que deve ser solucionado com o tempo, com a entrada de novos investidores, pulverização de capital, aumento da capitalização de mercado e realização de lucro parcial dos early adopters.

Então muitas vezes o investidor pode encontrar o dilema de buscar alternativas de investimento mais conservadoras. No mercado tradicional, a recomendação normalmente é do investimento em Bonds, que são títulos de obrigação – crédito – públicos ou privados.

O que são bonds – títulos de crédito

Quando uma empresa ou o governo precisa de dinheiro, eles contam com algumas opções para captar esses valores no mercado. O governo, por exemplo, pode emitir títulos da dívida pública, que são comprados por empresas ou pessoas físicas e essas são remuneradas por meio de juros.

Da mesma forma, quando as empresas precisam captar dinheiro, também podem emitir títulos de dívida – chamados debêntures, no brasil, ou bonds no exterior.

Quando um órgão público, ou uma empresa privada emite bonds, ela toma dinheiro emprestado do mercado, sob a obrigação de honrar essa dívida no prazo de vencimento estabelecido, com o acréscimo de uma taxa de juros pré ou pós fixada.

Esses bonds podem ser negociados no mercado financeiro e também sofrem flutuação de preço, de acordo com a saúde da empresa (ou do governo) e sua avaliação de risco, que leva em conta as probabilidades da empresa (ou governo) dar calote na dívida por falência, decreto, ou outro motivo.

O termo bonds acaba sendo mais utilizado no mercado internacional para se referir à títulos públicos, como acontece com o tesouro direto no Brasil.

Quais os riscos envolvidos?

Ao investir em bonds, o investidor se expõe a alguns riscos.

O principal é o risco de confiança. Quando se investe em bonds, se espera conseguir um retorno exatamente sobre a probabilidade de não ser pago pelo tomador. Quanto maior a probabilidade de calote, maior precisa ser o retorno percentual (juros) sobre a dívida para manter o investimento atrativo.

O que faz com que as melhores oportunidades em “yield” (retorno percentual) estejam vinculadas à ativos de altíssimo risco, como é o caso do Brasil, prometendo retornos superiores a 10% ao ano no tesouro direto, mas avaliado como BB- pela Fitch Ratings e Standard & Poor’s, o que coloca o Brasil em chamado “grau especulativo” de nível médio.

risco brasil BB menos

O grau especulativo classifica países que não podem ser considerados um “investimento sólido”, envolvendo alto risco de inadimplência.

Para o caso de países de “grau de investimento” AAA, de nível alto, como é o caso dos Estados Unidos, o yield alcançado com os bonds é bem baixo e acabam oferecendo uma recompensa inferior à inflação, que atingiu marca recorde de 6,8% no acumulado do ano em novembro de 2021.

risco EUA AAA

Os bonds norte-americanos com vencimento em 10 anos estão pagando um yield* de 1,46% – com queda de –40,29% nos últimos 5 anos.

gráfico investir em bonds EUA 10 anos

Mas talvez o maior risco agregado ao se investir em bonds seja o da liquidez.

Como explicado, quando se investe em yield, o investidor está emprestando dinheiro para o emissor do título, com a expectativa de recuperar o valor no vencimento, mais um rendimento anual (yield) enquanto ele for o detentor do título.

Sendo assim, em um bond de 10 anos (o mais relevante no mercado), o investidor só recupera seu investimento na data de vencimento, ou vendendo ao mercado. Caso ele tenha comprado no dia da emissão, o período de falta de liquidez do capital seria de 10 anos.

O risco de inadimplência pode mudar durante esses 10 anos, assim como o yield pago anualmente. Dependendo da relação risco x benefício, a precificação do título pode sofrer muita volatilidade no período.

Caso o investidor precise liquidar o investimento, ele está sujeito à volatilidade do preço, ou então à uma penalização sobre os juros, que pode, até mesmo, ser negativa.

Desempenho de alguns títulos

Analisando alguns outros bonds de países com rating AAA, vemos yield parecido com o dos EUA, como é o caso de:

Bonds de 10 anos da Dinamarca: Yield de -0,35% (rendimento negativo), com queda de -275,99% nos últimos 5 anos.

gráfico investir em bonds dinamarca 10 anos
fonte: tradingview

Bonds de 10 anos do Reino Unido: Yield de 0,74%, com queda de -32,32% nos últimos 5 anos.

gráfico investir em bonds reino unido 10 anos
fonte: tradingview

Bonds de 10 anos da Austrália: Yield de 1,63%, com queda de -40,20% nos últimos 5 anos.

gráfico investir em bonds Austrália 10 anos
fonte: tradingview

Investir em dólar, como e porque?

Se olharmos o desempenho do dólar em relação ao real, vemos uma valorização de +72,00% nos últimos 5 anos, o que resultaria em um rendimento aproximado de 14,40% ao ano para um investidor comprado em USD.

dólar em relação ao real
fonte: tradingview

Melhor que bonds brasileiros

O que já é um rendimento quase 50% superior ao investimento em títulos públicos lastreados no IPCA do tesouro direto.

Apenas pelo fato de estar comprado no dólar, com ele parado em uma conta bancária; sob custódia de plataformas de investimento; ou em forma de stablecoin em uma carteira privada – o que poderia ser a melhor alternativa por garantir soberania dos fundos e um maior grau de privacidade.

Investir em dólar já é notavelmente uma melhor opção que investir em “bonds” brasileiras, mesmo com sua rentabilidade gritante em relação à outras bonds governamentais no mundo, devido ao alto risco Brasil de BB-.

Isso acontece porque o real está inevitavelmente fadado a perder valor em relação ao dólar – por diversos motivos, mas – simplesmente pelo fato da meta de inflação do BCB (3,75%) ser historicamente superior à meta de inflação do FED (2%). Característica que deve se manter por questões econômicas, políticas e culturais.

Mas quando falamos em investir em dólar ser melhor que investir em bonds, não é: “apenas estar comprado em USD, USDT, USDC, BUSD ou DAI, por exemplo”.

Maximizando a rentabilidade

Porque um investidor no Brasil poderia, talvez, maximizar seu retorno ao comprar dólar, e com esse dólar, comprar títulos de 10 anos nos EUA, conseguindo uma rentabilidade sobre a cotação USD/BRL (dólar vs real) mais os 1,46% de yield do título, certo?

A alternativa que quero apresentar neste artigo é uma maximização ainda superior, que também envolve riscos relacionados à confiança, pois o investimento em dólar seria realizado através de uma prestadora de serviços centralizada, mas que ainda oferece vantagens sobre o risco de inadimplência.

Além de oferecer liquidez superior e não penalizar o investidor ao resgatar os fundos no curto prazo. Sem vencimentos.

A flexibilidade no resgate do investimento ajuda a mitigar ainda mais os riscos relacionados à confiança, já que é possível uma ação rápida de proteção aos fundos sob mudanças no cenário macroeconômico ou micro – relacionados à empresa que oferece o serviço.

Investir em dólar com a Bybit

A Bybit é uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, chegando forte no Brasil, recentemente, com a opção de depósitos e saques em BRL (real brasileiro), desde que o cliente realize a identificação com KYC – Know Your Customer.

Caso o investidor queira operar apenas com cripto e stablecoins, ele fica isento do KYC.

A Bybit oferece a opção de investir em dólar com USDT ou USDC, cada um rendendo 3,50% ou 8,88% ao ano na opção de “Staking Flexível”, com liquidez, permitindo o resgate dos fundos a qualquer momento, segundo a exchange.

investir em dólar na Bybit

Mesmo a opção de menor rendimento (USDT), já oferece yield mais de 100% superior ao dos bonds americanos, mesmo com maior liquidez.

Para investir basta se cadastrar, enviar o USDT ou USDC de alguma conta (caso já possua os ativos) e realizar o Staking Flexível.

investir em dólar com staking flexível

Investir em dólar com a Binance

A Binance também oferece a opção de investimento em dólar na modalidade poupança (flexible savings), pagando atualmente 5% de yield para investimentos de até 75k USDT, superior ao oferecido pela competidora.

Investir em dólar na Binance

Os valores podem variar com o tempo, então é recomendado monitorar o mercado para aproveitar as melhores oportunidades.

Binance possui KYC obrigatório e é a maior exchange no mundo, líder de volume e oferta de ativos digitais.

Assim como na Bybit, essa modalidade ainda possui risco de confiança em uma instituição central. O que significa que seu investimento está seguro enquanto à Binance (ou a Bybit) estiverem seguras.

A custódia dos fundos é de responsabilidade das empresas e o investidor não possui soberania da chave criptográfica privada (seed).

Investir em dólar com a Pancakeswap

Para os entusiastas da descentralização, privacidade e soberania dos fundos, uma opção é investir em dólar através de exchanges descentralizadas – DEX, ou plataformas DeFi.

A pancakeswap.finance possui boas opções de investimento em dólar com diversas modalidades.

Uma delas é através das Farms, que o investidor pode trocar Pontos de Liquidez (LP – Liquidity Points) por aplicações descentralizadas com rendimentos anuais variáveis de 39,66%, 10,81%, 42,43%, entre outros.

Investir em dólar na Pancakeswap

Na imagem, entrei em Earn > Farms e filtrei as opções por “Liquidity” (pares com maior liquidez e menor risco). Para conseguir utilizar essa modalidade de investimento, antes é preciso possuir ambas as moedas do par em carteira e gerar os LP’s em Trade > Liquidity.

Apesar de não existir o risco de confiança, como é o caso da Bybit ou da Binance (risco que é minimizado de acordo com a solidez do negócio), existem outros riscos relacionados ao fornecimento de liquidez.

Ao investir com pontos de liquidez em fazendas (farm) da Pancakeswap, caso um dos pares seja prejudicado no mercado – pelo motivo que for -, o rendimento esperado pode ser prejudicado, bem como a facilidade de resgatar os fundos.

Investir em plataformas DeFi requer mais experiência, já que o investidor é o único responsável por acompanhar o mercado e gerir seus fundos.

Isso também ocorre nas modalidades centralizadas, mas a responsabilidade acaba sendo compartilhada com a prestadora de serviços e, normalmente, possui algum tipo de seguro, apoio jurídico (KYC necessário) e suporte de atendimento ao cliente.

Pesquise, estude, informe-se e apenas invista com confiança e conhecimento.

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