Kentucky se une a Miami e Wyoming em busca dos investimentos dos bilionários do bitcoin.
A Casa dos Representantes do estado norte-americano do Kentucky passou uma série de legislações para atrair investimentos do mercado de criptoativos.
A Lei 255, por exemplo, dá incentivos para mineradores de criptoativos que quiserem comprar ou fazer melhorias em prédios existentes na região, com capital mínimo de US$1 milhão.
“A Assembleia Geral encontra e declara que é no melhor interesse do estado para induzir a localização de negócios inovadores relacionados à energia … a fim de avançar os propósitos públicos de alcançar a independência energética ,criando novas e avançadas tecnologias, novos empregos e mais investimentos, e criar novas fontes de receitas fiscais” – Senate Bill 255
O estado de Kentucky se une a cidade de Miami como um dos polos de atração para investidores de criptomoedas nos Estados Unidos. O prefeito de Miami considera alocar 1% das reservas da cidade em bitcoin, pagar os funcionários públicos na criptomoeda e explorar novas ideias de governança em blockchain.
A segunda cidade mais populosa da Flórida já conseguiu atrair investidores como Elon Musk e dezenas de startups que nos últimos meses abondaram o inferno fiscal da Califórnia. Musk vendeu suas propriedades na Califórnia e se mudou para o Texas após ser xingado pela deputada democrata de extrema-esquerda Lorena Gonzalez.
Já o estado de Wyoming, graças a novas leis que diminuem as burocracias na abertura de bancos, receberá o primeiro “cripto-banco” dos Estados Unidos, com a corretora de bitcoins Kraken se tornando um banco regulado.
Brasil, um atraso sem fim
Enquanto cidades e estados se digladiam para atrair empreendedores do mercado cripto, o governo e as instituições brasileiras fazem de tudo para afastar qualquer inovação.
Foi o que aconteceu com a OriginalMy, uma das startups mais respeitadas na Estônia, teve que sair do Brasil devido ao excesso de burocracia. Sem pudor algum a Receita Federal, através da IN 1.888/2019, dificultou ainda mais a operação de negociadores de criptoativos no país, tirando vários pequenos empreendedores do mercado com suas obrigações burocráticas insanas e desnecessárias.
Com energia cara, burocracia estatal que cria barreiras competitivas e completa falta de vontade política, o Brasil mais uma vez fica para trás na revolução das criptomoedas.