Embora as notícias de que o Walmart aceitaria a criptomoeda Litecoin se revelaram falsas, o varejista faria bem em considerar permitir que os clientes paguem por seus produtos utilizando Bitcoin, mostrou uma pesquisa recente.
A Morning Consult realizou um estudo nos EUA sobre o perfil dos clientes do Walmart e percebeu que eles possuem o dobro de chance de possuir bitcoin do que o consumidor médio. Enquanto 30% dos adultos que compram no Walmart algumas vezes por semana ou mais têm bitcoin, 16% de todos os consumidores americanos têm bitcoin.
Ainda de acordo com os dados coletados, 9% dos que compram no varejista uma vez por semana ou com menos frequência possuem alguma quantidade de BTC. Apenas 10% dos compradores que não usam o Walmart têm exposição à criptomoeda.
A multinacional do varejo já chegou a investir no Brasil, mas falhou ao não adequar os seus produtos para o público local. Agora, a rede Walmart no Brasil foi reestruturada e faz parte do Grupo BIG.
Walmart e as criptomoedas
Na semana passada, um falso comunicado de imprensa sobre o Walmart aceitar Litecoin alavancou o preço da altcoin em quase 30% (em seguida, desabou de volta).
Notavelmente, a conta oficial do Litecoin no Twitter também tuitou brevemente as notícias falsas. Posteriormente, tanto o Walmart quanto a Fundação Litecoin negaram a parceria.
Citado na notícia falsa, o fundador da Litecoin Charlie Lee culpou o gerente de mídia social da organização pelo erro:
“Foi errado retuitar. Nós o deletamos rapidamente depois. Mas o dano está feito.”
Com isso dito, a base de clientes centrada em Bitcoin do Walmart e seu recente anúncio de emprego relacionado à criptomoeda indicam que a fraude do Litecoin pode muito bem ser um sinal do que está por vir.
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