O interesse por transacionar criptomoedas privadamente está em alta, já que o uso de Monero e de CoinJoin no Bitcoin subiu para níveis recordes.
Conforme notado por Ragnarly no Twitter, a privacidade cripto enxergou notícias positivas recentemente. Para começar, o número de transações diárias de Monero (XMR) viram um pico de quase 47 mil na terça-feira (19), segundo o BitInfoCharts.
O Monero, conforme explicamos no artigo “Como o Monero é capaz de proporcionar privacidade e liberdade“, utiliza técnicas criptográficas para esconder o remetente, o destinatário e a quantia enviada em cada transação.
Ela é sem dúvidas a criptomoeda focada em privacidade mais utilizada no mundo e, portanto, serve como indicador do interesse por privacidade dos usuários de cripto. Porém, existem também formas de manter o anonimato utilizando o próprio Bitcoin, o maior criptoativo do mercado.
Através de CoinJoins (transações colaborativas), bitcoiners podem “embaralhar” suas moedas de forma que todos os envolvidos terminem com um grau de anonimato maior do que começaram, aumentando a negação plausível de que suas moedas podem não ser suas.
Se isso pareceu complicado, assista o seguinte vídeo (em espanhol) do criador de conteúdo Cripto Waco para entender como isso funciona na prática.
No começo de maio, o Cointimes noticiou que a capacidade da Whirlpool (implementação de CoinJoin da Samourai Wallet) havia atingido a máxima de 4.633 BTC. Hoje, a capacidade vê níveis históricos em 4.926,97 BTC, de acordo com dados do ClarkMoody.
Isso significa que cada vez mais usuários de bitcoin encontrarão liquidez para fazer coinjoin de suas moedas na Samourai Wallet ou Sparrow Wallet (e qualquer carteira que implemente a tecnologia no futuro) para melhorar sua privacidade com BTC.
É inegável que cada vez mais os usuários estão buscando por privacidade financeira, importante tanto para a segurança quanto para a resistência à censura das transações.
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