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Bitcoin une Trump e Hillary na oposição, diz Glenn Greenwald

Glenn Greenwald

Donald Trump e Hillary Clinton representam dois lados opostos do pensamento político nos Estados Unidos, mas o jornalista Glenn Greenwald destacou uma semelhança entre os dois: o medo do Bitcoin.

No dia 20 de novembro, o portal news.bitcoin.com publicou que a democrata Hillary Clinton alertou que o Bitcoin poderia desestabilizar nações e minar o dólar como moeda de reserva mundial. A declaração foi feita em um painel de discussão em um fórum da Bloomberg na Cingapura.

Mais recentemente, nesta quarta-feira (22/12), o republicano Trump chamou o Bitcoin de “uma coisa muito perigosa”. À Fox, o ex-presidente dos EUA disse que as criptomoedas poderiam ser uma explosão nunca antes vista, maior que a explosão das big techs.

Anteriormente, Trump já havia inclusive chamado o bitcoin de golpe, mas recentemente fez propaganda dos NFTs (tokens não fungíveis) de sua esposa Melanie Trump dizendo que iriam ser um sucesso.

“O Bitcoin une Trump e Hillary na oposição, ambos alertando que ameaça a hegemonia do dólar e é uma arma “perigosa” para minar o poder do status quo”, tuitou o jornalista Glenn Greenwald.

Glenn apoia o Bitcoin como uma ferramenta anti-censura

O principal motivo pelo qual políticos temem (e odeiam) o Bitcoin, é o mesmo motivo que faz jornalistas o amarem, ele não pode ser controlado.

Como a sua rede é descentralizada, ninguém pode censurar transações ou “cancelar” pessoas e cortar sua fonte de financiamento ou mesmo confiscar seus ativos. Quando o jornalista Julian Assange foi desligado do PayPal, o seu importante projeto Wikileaks sobreviveu por causa do Bitcoin.

Glenn Greenwald, fundador do Intercept, além de um grande defensor do caso Assange, também entende que o Bitcoin é uma excelente ferramenta de liberdade. Em conversa no Flow Podcast, Greenwald disse acreditar que o Bitcoin poderia libertar os indivíduos, destruindo a capacidade de centralizar o poder.

Em outro momento, no Twitter, o jornalista afirmou que o Bitcoin trazia um avanço na privacidade e evitava o controle corporativo e estatal dos dados em geral.

“As implicações da tecnologia bitcoin além de ser apenas uma moeda — e especialmente seu potencial para descentralizar o poder, permitindo a privacidade genuína e evitando o controle corporativo e estatal das informações — está em seus estágios iniciais de compreensão. Mas está chegando.”, publicou Glenn na rede social.

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