O Diretor de Produtos Financeiros, Lucas Rabechini, deu uma entrevista para a Reuters, com atualizações sobre a XTAGE, exchange cripto da XP Inc., uma das maiores corretoras de ações e produtos financeiros do Brasil.
Lançamento da XTAGE
Em 12 de maio de 2022, a XP Inc anunciou seu novo produto financeiro com foco em apresentar soluções para o mercado de criptomoedas – a XTAGE, uma exchange cripto.
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A iniciativa é a segunda tentativa da maior corretora do Brasil em participar do mercado da nova economia descentralizada, já que em 2018 a empresa lançou a XDEX que negociava Bitcoin Sintético, sem a possibilidade de saque, mais ou menos da mesma maneira como o Nubank, Mercado Pago e 99Pay estão trabalhando.
A experiência anterior falhou e os clientes foram obrigados a encerrar suas posições (vendendo o BTC sintético). Risco que permanece para as fintechs que estão usando essa solução no momento.
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Além da XTAGE da XP, o banco BTG Pactual também está desenvolvendo soluções parecidas e ambos os gigantes financeiros estão um pouco atrasados em seu roadmap. O que pode ser explicado pelo inverno cripto e baixo interesse dos investidores pelo momento negativo.
“Há competidores fazendo sua lição de casa, alguns bastante competentes, mas nós também somos competentes”, disse Lucas Rabechini, Diretor de Produtos Financeiros da XP Inc., em entrevista para a Reuters.
Quando será lançada a exchange cripto?
De acordo com a entrevista para a revista britânica, Rabechini confirmou que a exchange de criptomoedas da XP, XTAGE, está atualmente em fase de testes, apenas liberada para uso interno dos funcionários, enquanto erros são identificados e corrigidos.
O mercado pode esperar o lançamento oficial da plataforma já para a metade de agosto, com apenas Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) disponíveis para negociação e adianta que a exchange cripto da XP utiliza o melhor da tecnologia de bolsas de valores como a NASDAQ.
Também é esperado que até dezembro a XTAGE conte com pelo menos 10 cripto ativos disponíveis para negociação.
A empresa irá limitar as operações apenas para investidores com o perfil qualificado, então não será qualquer um dos seus mais de 3,6 milhões de clientes que terão permissão da corretora centralizada para comprar e vender os ativos das duas maiores redes não-permissionadas e descentralizadas do mundo em capitalização de mercado.
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