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Momento de mercado: Bitcoin, Altcoins e Ethereum

Bitcoin e altcoins

Entre essas duas classes de criptoativos, qual vale mais a pena?

Essa discussão vem desde os primórdios das criptomoedas: Bitcoin ou Altcoins, como elas se diferenciam? Como está o momento do BTC e das principais moedas alternativas do mercado? E nesse sentido, surge outra dúvida: o Ethereum, uma das principais Altcoins do mercado, ainda é de fato uma Altcoin ou já está em outro patamar?

Como está o Bitcoin agora?

Alertamos constantemente que o respiro recente do Bitcoin não iria durar muito e ele romperia para baixo, e foi exatamente o que aconteceu, com a moeda sofrendo uma queda de quase 12% na última semana.

Entre outros fatores, essa tendência era esperada também por alguns padrões históricos de topos do BTC, que sempre viu em faixas entre US $24.000 e 25.000 uma zona de resistência muito forte, com grande força vendedora, maiores volumes de negociação e correções a curto e médio prazo.

Nesses momentos, sempre retornamos à correlação entre o mercado de criptomoedas e os mercados mais estabelecidos para entender em parte o que está acontecendo com os ativos digitais. Uma causa recorrente é a movimentação inflacionária nos Estados Unidos, e mais uma vez ela terá um papel importante no desempenho do Bitcoin nos próximos meses.

Para a próxima reunião do Federal Reserve Bank, o Banco Central dos EUA, em setembro, é esperado um aumento de 0.5% na taxa de juros. Porém, na semana passada membros do Fed deram declarações a respeito da possibilidade de um ajuste de 0.75%, para um total de 3,25%.

A dúvida sobre o tamanho do aumento nos juros levou a uma nova pressão vendedora tanto nos mercados tradicionais de ações quanto no mercado cripto, mas essa não foi a única questão relevante. Em combinação com essa verdadeira batalha inflacionária, está mais uma vez o controverso caso da Mt. Gox, cuja devolução de aproximadamente 138 mil BTC aos seus credores está prevista ainda para o mês de agosto.

Em um possível cenário no qual o Fed decida pelo aumento de “apenas” 0,5% e os credores da Mt. Gox não despejem uma quantidade considerável de BTC dos 138 mil recebidos, até poderíamos ver um alívio no mercado, transformando a pressão vendedora em pressão compradora e ajudando o bitcoin a buscar regiões acima dos 25 mil dólares, até mesmo 30 mil, mas a perspectiva segue sendo nada boa.

Assim como a subida de volta aos 25 mil não foi sustentável, a resistência nos 20 mil não deve durar. A forte tendência de venda, com cada vez menos baleias de BTC no mercado, provavelmente irá impulsionar a moeda para baixo, sobretudo considerando que setembro é historicamente o pior mês para o bitcoin.

Bitcoin ou Altcoins: onde o Ethereum está?

O contraponto do criptomercado a todos esses problemas, como não poderia deixar de ser, é o The Merge do Ethereum. Independentemente das flutuações de valor do ETH, o token continua se desenvolvendo e ganhando dominância de mercado, muito por conta da força do seu projeto e do que a sua tecnologia promete e está prometendo com essa extensa atualização de ecossistema, que começa mês que vem com o Merge.

O crescimento aparentemente inabalável do Ethereum traz o questionamento: afinal, ele ainda pode ser considerado uma Altcoin ou já está na prateleira do Bitcoin? E como podemos diferenciar essas duas classes de criptoativos? Curiosamente, um ponto sensível que pode ser usado para mostrar onde o bitcoin e as Altcoins se separam é o tamanho da volatilidade de cada um.

Como o mercado de criptomoedas ainda é muito novo, os ativos nele inseridos ainda não contam com um poder de capitalização tão forte, ainda mais se comparados aos de mercados mais estabelecidos. Isso se aplica ao bitcoin, então certamente se aplica ainda mais às Altcoins, que deverão passar por correções bem mais fortes que as do BTC.

Isso não significa que os projetos de tokens alternativos não possam se valorizar mesmo sob volatilidade das moedas em si, como o próprio Ethereum está demonstrando. Um ótimo exemplo é a Polygon (MATIC), que viveu um ótimo primeiro semestre e recentemente anunciou parcerias com Mercedes-Benz e Disney.

Grandes empresas estão cada vez mais buscando ingressar no mercado de criptoativos, e muitas estão sempre notando projetos com boas ideias, não só o Bitcoin. Qualquer token que ofereça uma solução necessária e inovadora com uma equipe de qualidade por trás e um ecossistema sustentável tem grandes chances de gerar interesse e investimento suficientes para crescer no longo prazo, à parte dos momentos de instabilidade do setor.

Nesse sentido, o Ethereum certamente se consolidou o suficiente para se destacar das demais Altcoins. Ele já está bastante estabelecido e tem excelentes perspectivas de evolução. Aliás, não seria nenhum absurdo imaginar nos próximos anos um cenário no qual o ETH ultrapasse o bitcoin em valor de mercado, mesmo que por um curto período.

Pela força adquirida do pioneirismo de mercado e o caminho evolutivo que o Bitcoin já percorreu, ele está cada vez mais sendo enxergado como um ativo de reserva de valor, enquanto as Altcoins brilham pela sua utilidade, pelo quão boas são suas tecnologias e a efetividade das soluções que elas prometem para resolver problemas não só do mercado de criptomoedas.

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