O Nubank anunciou um novo marco em suas operações, afirmando que atingiu 70 milhões de clientes na América Latina, o que o torna uma das maiores instituições financeiras de seu tipo no Brasil.
A empresa também anunciou que quase 2 milhões de seus clientes já usaram a plataforma para investir em criptomoedas.
A Latam se tornou um terreno fértil para empresas que fornecem serviços baseados em criptomoedas, devido a seu conjunto único de circunstâncias. O Nubank, um neobank digital, atingiu recentemente um marco na região, anunciando que agora atende 70 milhões de clientes.
A maioria desses clientes, como esperado, está sediada no Brasil. No entanto, o banco também conseguiu entrar em outros mercados, como o México, onde a empresa tem 3,2 milhões de clientes, e a Colômbia, com 400 mil clientes.
Os produtos da empresa que experimentaram o crescimento mais significativo incluem os Money Boxes, que são opções de investimento e planejamento, registrando mais de 1,7 milhões de usuários como investidores.Outra área que tem impulsionado o crescimento do Nubank é sua divisão de criptomoedas, que permite aos clientes comprar, manter e vender ativos digitais no mesmo aplicativo.
De acordo com um comunicado de imprensa, mais de 1,8 milhões de clientes já fizeram pelo menos uma compra de criptomoeda usando o aplicativo do Nubank.
Sobre o crescimento da empresa e os serviços oferecidos, David Velez, CEO e fundador do Nubank, declarou:
“Nosso crescimento acelerado é impulsionado por uma busca contínua por eficiência, que equilibra expansão, novos produtos e aumento da receita por cliente. O Nubank é um projeto para as próximas décadas e permanecemos firmes em nosso propósito de libertar todas as pessoas de qualquer complexidade nos serviços financeiros no Brasil, México e Colômbia.”
O mercado cripto prospera no Brasil
Em junho a empresa abriu seus serviços de criptomoedas para mais de 54 milhões de clientes no Brasil, mantendo também o bitcoin como parte de seu balanço patrimonial. Este anúncio abriu as portas para mais empresas no Brasil seguirem os passos do Nubank e também entrarem no mercado cripto.
Um dos maiores rivais da empresa é o Mercado Livre, que começou a oferecer serviços cripto no ano passado, e que recentemente emitiu sua própria criptomoeda, chamada Mercado Coin.
Outras empresas que seguiram o exemplo incluem a Rico, uma plataforma de corretagem financeira que visa oferecer serviços de criptomoeda a partir de 2023, e a Picpay, uma plataforma de pagamentos que planeja implantar sua própria stablecoin baseada no real brasileiro.
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Mesmo bancos tradicionais como o Santander anunciaram que incluirão criptomoedas em sua carteira de serviços nos próximos meses. Entretanto, o mercado ainda não está regulamentado no país, uma vez que o projeto de lei nacional sobre o assunto ainda não foi discutido pelo congresso devido a questões relacionadas às eleições.
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