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Banco Santander revela planos de ofertar negociação de criptomoedas

Banco Santander

O CEO do Santander no Brasil, ​​Mário Leão, revelou na quinta-feira (28) seus planos de ofertar negociação de criptomoedas para os clientes do banco.

De acordo com declarações do CEO à Folha, o Santander estará pronto para ofertar serviços relacionados ao mercado cripto já nos próximos meses, mas não especificou datas.

“A gente reconhece que é um mercado que veio para ficar, e não é uma reação necessariamente a concorrentes se posicionando, é simplesmente uma visão de que o nosso cliente tem demanda por esse tipo de ativo, então a gente tem que encontrar a forma mais correta e mais educativa de fazê-lo.”, disse Leão.

Embora o executivo diga que o movimento do banco — que é um dos quatro maiores do Brasil – não é uma resposta direta aos concorrentes, diversos outros bancos estão lançando produtos similares.

A fintech Nubank foi de certa forma pioneira ao não só ofertar bitcoin (BTC) e ethereum (ETH) aos clientes, mas também ao integrar BTC ao balanço da empresa. Em apenas 3 semanas, o roxinho afirmou que mais de 1 milhão de clientes escolheram comprar alguma quantidade de criptoativos na plataforma.

Leia também: Nubank investe 1% do caixa em Bitcoin e oferece cripto para clientes

Prevista para agosto, a XP é mais uma gigante do mercado tradicional que está lançando a sua própria corretora de criptomoedas. Chamada de XTAGE, ela também começará com bitcoin e ether e deve continuar o trabalho que a XP deixou para trás ao fechar a XDEX.

E, anunciada ainda em setembro do ano passado, está para lançar a Mynt, corretora de cripto do BTG Pactual, que oferecerá diversos criptoativos na plataforma.

Vale notar que essa não é a primeira vez que o Santander virou seus olhos para o mercado de criptomoedas, cujo CEO reconhece que “veio para ficar”. Na verdade, o banco espanhol estava literalmente “de olho” no bitcoin desde que integrou a Elliptic em junho do ano passado. A empresa de análise em blockchain, similar a Chainalysis, serviu para o banco controlar melhor o grau de risco dos clientes envolvidos no mercado de criptomoedas.

O Santander também já experimentou com a tecnologia blockchain ao lançar empréstimos com garantia em “agrotokens” em março deste ano. A filial argentina do banco fez parceria com a Agrotoken para lançar soja, milho e trigo tokenizados para facilitar o financiamento no setor de agronegócios.

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