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Binance, Fidelity e a16z investem no Twitter junto com Elon Musk

Elon Musk sorrindo

Diversas empresas, incluindo a Binance, Fidelity e outras do mercado de criptomoedas, se comprometeram a investir US$7,1 bilhões no Twitter de Elon Musk.

Dos US$ 44 bilhões que o mega-empresário Elon Musk terá que pagar para tornar o Twitter uma empresa de capital fechado, outras companhias estão ajudando com US$ 7,1 bilhões para abocanhar uma parcela da rede social.

Um documento enviado para a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA por Elon Musk revela quais são os investidores e o quanto eles estão dispostos a pagar por uma parte do Twitter:

empresas que vão investir no Twitter de Elon Musk

A lista inclui empresas que oferecem serviços de criptomoedas ou constantemente investem no ecossistema de cripto, como:

  • a16z (AH Capital Management, L.L.C.), que deve investir US$ 400 milhões;
  • Binance, que deve investir US$ 500 milhões;
  • Sequoia Capital Fund, L.P., que deve investir US$800 milhões;
  • Fidelity Management & Research Company L.L.C., que deve investir US$ 316,1 milhões.

Changpeng Zhao, CEO da Binance, que também investiu US$ 200 milhões na Forbes, comentou sobre a compra de parte do Twitter:

“Estamos empolgados por poder ajudar Elon a concretizar uma nova visão para o Twitter. Esperamos poder desempenhar um papel na união das mídias sociais e da web3 e ampliar o uso e a adoção da tecnologia de criptografia e blockchain.”

O cofundador da a16z, Ben Horowitz, também falou sobre o seu investimento:

“Embora o Twitter seja uma grande promessa como praça pública, ele sofre de uma miríade de questões difíceis, desde abusos de bots e censura. Ser uma empresa pública dependente apenas de um modelo de negócios de publicidade exacerba tudo isso.

Elon é a única pessoa que conhecemos e talvez a única pessoa no mundo que tem coragem, brilhantismo e habilidades para consertar tudo isso e construir a praça pública que todos esperávamos e merecemos. Estamos entusiasmados por fazer parte desta missão.”

Conforme apontado pelo portal TechCrunch, um dos investidores é o Qatar, que possui um histórico negativo com a pauta de liberdade de expressão. E o príncipe da Arábia Saudita Al Waleed bin Talal Al Saud, que anteriormente se opôs à compra do Twitter por Musk, também se comprometeu a fornecer quase 35 milhões de ações do Twitter para manter uma participação após a aquisição da empresa.

Elon Musk está dando a oportunidade para alguns acionistas, incluindo o ex-CEO do Twitter Jack Dorsey, de manter sua participação na empresa em vez de vender tudo para ele.

Como resultado da onda de investimentos que está recebendo, Musk está significativamente diminuindo a necessidade de tomar empréstimos e vender ações da Tesla para concluir a compra do Twitter. Um empréstimo de US$ 12,5 bilhões que ele pegaria no Morgan Stanley e outros bancos diminuiu pela metade para 6,25 bilhões de dólares.

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